quarta-feira, 15 de junho de 2011

O tempo, não o do relógio

Entendo que o tempo de Deus não é o mesmo do meu, entender eu entendo, mas aceitar ou não me angustiar é um trabalho interno que tenho tentando fazer comigo todos os dias, pois senão o faço, mergulho de cabeça no buraco negro que vive aqui e sair é quase uma morte, fico machucada, dolorida e sem brilho, então, terapia em mim eu sei. Na última semana andei mais resguardada, calada e quieta, não era tristeza, é tipo uma angustia mesmo, sabe quando você chega em casa e não se encontra mais no lugar, deita na cama e sente que aquela não é sua cama mais, não é mais o seu quarto, nada ali é seu de verdade e você não quer mais nada daquilo? Alguém ai ja passou ou esta passando por isso? Pois é, eu estou, também não estou reclamando da casa onde moro, não é nada disso, o que acontece é que não me cabe mais lá e chegar nessa real constatação me deixou chateada. Realmente a verdade doi um pouco sim, a verdade de que o tempo passou, você cresceu e tudo mudou, é um tapa na cara de quem como eu não saiu ainda da casa dos pais.

Desde o momento que pedi ao Universo e todos os seres que habitam aquele imenso azul marinho que me mostrassem tudo que eu preciso ver para evoluir tenho tomado um TAPA na fuça todo dia, faz parte, pedido feito minha filha é pedido atendido, sem meias conversas e meias palavras, é isso ai.

Seguimos firme e de vez enquando com os olhos meio mareados...

Noh

Um comentário:

  1. Eu as vezes tenho essa sensação de mim mesma... que há momentos que sou grande demais para caber aqui dentro.

    E queria que Deus fizesse uma revolução aqui dentro.

    Boa noite, beijinhus.
    Nai

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