quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sem pé, mas com muita cabeça

Nos transformamos, mudamos, escolhemos ser o que se é ou o que se quer ser,
arriscamos algo novo, optamos por viver ou sobreviver, podemor ir para a direita e para esquerda, podemos tratar o semelhante como igual ou como subraça, tiramos, subtraimos ou multiplicamos e acolhemos, podemos deixar a vida passar ou colorir, rabiscar e inventar. Mudamos, podemos mudar de gosto, de corte e cor de cabelo, de opção sexual, de casa e de vida ou podemos estagnar, não sair do lugar, viver enraizado profundamente a pessoas, ideias e ideais. Posso me esconder a vida inteira de mim mesma ou dos outros, mas também posso escancarar a casa, abrir as janelas e dançar, dançar e rir e ser todo um universo. É possível ser feliz com ou sem motivo, rir com ou sem motivo, silenciar com ou sem motivo, caminhar com ou sem motivo. É possível respeitar o outro, a mim, o mundo, basta querer e colocar o respeito em primeiro lugar. Posso ter, crer, ser, possuir, libertar, vivenciar, experimentar e amar, posso ser o universo, basta equilibrar. Posso tudo, posso querer tudo e ser tudo, basta estar aqui.

Noh

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