terça-feira, 6 de julho de 2010

O que você não quer saber

Gaiolas sem grades, é nesse mundo insano que vivemos,
sou eu, sou você, somos todos um só.
Viventes e sobreviventes, cabeças atoladas ate o pescoço, sorrisos felizes, não sabem, elas, pobres cabeças cinzentas, não sabem o que dizem,
não sabem da onde vieram e muito menos o que são.
Gaiolas sem grades, prisioneiros somos todos, do corpo e do ego.
Portas sem fechaduras, vivemos no escuro, optamos pelo escuro, enquanto isso, o sol, o sol queima, arde e faz viver.
Olhos cerrados, bocas falsas, dedos endurecidos, corpos em coma.

Noh Gomes

3 comentários:

  1. É verdade. O duro que além de prisioneiros, somos nossos próprios carcereiros. Muitas vezes somos nós mesmos que nos julgamos, nos condenamos e consequentemente nos prendemos. A nossa sentença máxima? Ficar cego por um momento, por um motivo, por um problema e esquecer que a vida é muito maior. Aí o tempo passa, passa, passa... E continuamos lá, atrás das grades. Grades essas que nos encontramos presos dentro delas, por um único motivo:

    Livre arbitrio.

    Se cuida, Noh! Bjão.

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  2. Oi, minha jóia! Tô saudosa também... Andei desnorteada (vivendo ainda aquele processo de indecisão entre caminhos) e agora, acho que agora sim, estou conseguindo sair do furacão. Fato é que eu não quis incomodar ninguém com isso, por isso, estava sumidinha. Mas acho que o cilco está se fechando, chegando ao fim e um período mais pacífico se aproxima... Obrigada por estar sempre presente, por me trazer sempre doçura e delicadeza de alguma forma! Saiba que nunca deixei de vir te ler, viu?

    Bjos e espero que estejas bem! (pelo que tenho lido, está bem sim!)

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