quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sem mais

Me pergunto, porques
e como conseguir.

As vezes me estranho a face, como amante de mim mesma olho minhas unhas manchadas de tinta e escondo os dedos nos bolsos surrados. É sal, so pode ser sal. Quanto poeira existe nessas roupas velhas, pintas suas, suor que marca a pele, olhos de sofridão, isso vai passar, assim como as lantejoulas da roupa de super heroina que eu usava na terna infância.
Desbotado e desabotoado, o espelho banha e alumeia o corredor, andando nua de um lado para o outro esbarro no seu Eu imagem e estapeio sua sombra so para brincar de verdade.

Noh Gomes

3 comentários:

  1. brincar de verdade é bom, esvazia a alma... :)
    bjs

    ResponderExcluir
  2. Eu não ia dizer nada, porque sinceramente fiquei muda diante disso, mas pensei que deveria dizer o quanto mexeu comigo. Acho que basta.

    ResponderExcluir
  3. Profundo, Profundo, Profundo.
    É o tipo de coisa que fala tudo nas entrelinhas. Mexeu comigo também.

    você é admirável, Noh!

    :**

    ResponderExcluir