Não sei chorar em filme romântico
Não sei dizer eu te amo sem amar
Não sei dar nó em pingo dàgua
Não sei comer o pão que o diabo amassou
Não sei explicar a politica do nosso país
Não sei explicar a violência gratuita
Não sei explicar minhas crenças
Não sei explicar como se fez o mundo
Não consigo meditar de olhos abertos
Não consigo comer alface
Não consigo viver so de ligth, diet e afins
Não consigo pensar em um mundo sem brigadeiro
Não sei viver sem sorrir
Não sei viver sem Maria
Não sei viver sem flores
Não sei viver sem a escrita.
Não sei quase nada sobre mim, porque sei que sou maior do que pareço ser ou que imagino ser, mas gosto desse não saber e por isso vivo instantes e inteiros.
Nossa, metade! Que texto LIN-DO! Acho que esse é o texto mais lindo que vc já postou aqui no blog... Sem exagero, ficou bem ao estilo Clarice Lispector, viu?!
ResponderExcluirSua escrita é tão visceral, tão espontânea, tão "em carne viva", que quem lê é imediatamente arrebatado por sensações e sentimentos intensos...
Continue, lindeza! Escreve muito, escreva mais! Seus textos são um presente para nós!
Um beijo.
eu também não sei muita coisa e garanto, elas não me fazem falta... :)
ResponderExcluirbjs
É a magia do não-saber, né? :)
ResponderExcluirSe a gente descobre, perde a graça.
Lindo, Noh.
Beijos meus.
Tantas coisas sobre as quais não sabemos, nos dariam rugas, mau-humor, até fome!
ResponderExcluirGostei da delicadeza, a simplicidade, olha que curioso: foi desconcertante.
Gostei muito da postagem e do seu blog.
;*
Noh, tão bom saber de tudo isso e ao mesmo tempo não saber nada ... inteiro e instantes é muito lindo. beijos da janela para vc
ResponderExcluirNão se saber por completo por se saber maior do que o explicável.
ResponderExcluirA coisa mais bonita que eu li hoje!
obrigada :)